Alguma vez você já sentiu que a vida segue um roteiro feito por alguém e que você deve seguir cada passo dele até chegar ao lugar o qual você deseja e merece? Carlos Emanuel, alagoano de Maceió, se sentiu exatamente assim na adolescência, que é justo o período em que tentamos descobrir quem somos e qual é o nosso lugar no mundo.
O primeiro Edumer a nos contar sua história compartilha que era um excelente aluno no Ensino Fundamental, mas que se sentia deslocado no Ensino Médio, e o pensamento de uma sequência de escolhas “tradicionais” — terminar os estudos básicos, fazer um curso em uma universidade e, só então, entrar no mercado de trabalho — não o agradava nem um pouco. Determinado a mudar esse sistema, decidiu que era hora de estudar para entrar no mercado de trabalho o quanto antes, ao invés de seguir o “cronograma”. Assim, ele buscou entender que tipo de trabalho poderia contratá-lo sem exigir uma graduação, descobrindo o maravilhoso mundo da tecnologia e da programação.
Hoje, Emanuel tem 19 anos, porém quando ele conheceu a Edumi por uma postagem do Facebook, tinha apenas 17 anos e muita vontade de aprender programação. Ele já havia começado o próprio plano de estudos online e percebeu que seria uma grande vantagem contar com o treinamento profissional da Edumi. Dessa forma, ele se inscreveu no treinamento e participou do processo seletivo. Ao ser aceito, começou a estudar o programa de Fullstack da Edumi For Youth, que ocorreu no final de 2020. O programa garantiu que Emanuel aprendesse sobre o funcionamento web, contasse com uma mentoria 1:1 com alguém da área de programação e desenvolvesse um projeto com a empresa parceira Ribon.
Emanuel conta que, além da formação técnica, a formação de networking foi o que mais o encantou ao participar do Edumi For Youth. Segundo ele, sua primeira conexão foi com a Gabrielle (fundadora da Edumi), com a qual mantém contato até hoje e que foi a responsável pela indicação do seu atual emprego na área de programação. Além disso, ele também comentou sobre seu mentor dentro do programa, Danilo, o qual o ajudou de tal forma que ele sentiu o apoio necessário para aprender tudo.
Após dois meses do término do treinamento da Edumi, em 2021, Emanuel recebeu sua primeira oportunidade no mercado de trabalho. Com a já mencionada indicação da Gabi, ele participou do processo seletivo da empresa LegAut (empresa de software que analisa documentações do mercado imobiliário), sendo contratado como Jovem Aprendiz, na função de Desenvolvedor Back-end. Uma curiosidade do seu processo seletivo é a empresa não ter pedido seu currículo até Emanuel já estar prestes a assinar o contrato de trabalho. Isso acabou por garantir que a falta de conclusão de seus estudos não impactasse durante sua inscrição, de modo que ele conseguiu se sair bem durante a seleção e conseguir o contrato. Para ele, isso demonstra que o setor de tecnologia, especialmente o da programação, não está interessado em formações tradicionais, mas em profissionais que saibam programação.
E não acabou por aí! Ainda em 2021, a LegAut foi comprada pelo QuintoAndar (startup de compra e aluguel de imóveis). Depois disso, Emanuel subiu de Jovem Aprendiz para Engenheiro de Software, cargo que ainda ocupa. A partir daí, começou a exercer funções de Fullstack, com horário flexível (o que permite que ele acorde a hora que for mais conveniente) e ambiente de trabalho remoto. Emanuel conta que aprender programação na Edumi o ajudou a entender e a aprender com maior facilidade as linguagens de programação que usa no dia-a-dia do seu trabalho.
Ao falar sobre o futuro, Emanuel diz ter expectativas de estudar mais para subir de cargo em seu atual trabalho, tornando-se um Engenheiro de Software 5 (o que seria o equivalente a um nível Sênior). Com isso, ele resolveria os problemas de uma semana das pessoas em apenas cinco minutos. Embora essa já seja uma grande meta, Emanuel também pretende empreender algum dia. Sem esquecer os benefícios que o networking operou em sua carreira, o jovem Edumer pretende cursar uma graduação na área da tecnologia, sobretudo para obter mais conexões.
Ao falar sobre a Edumi, Emanuel contou que o programa ajudou-o com questões técnicas, com soft skills e, também, com questões psicológicas. O Edumer conta que sofria bastante com questões de ansiedade/depressão e ansiedade social. Então, Emanuel expôs que sabia que um dia seu plano de entrar no mercado de trabalho daria certo, mas que ainda tinha dúvidas sobre si mesmo. A Edumi colaborou para que ele superasse essas questões e, hoje, ele se sente vitorioso.
Para os futuros Edumers que estejam em dúvida sobre fazer parte do programa, Emanuel deixa o seguinte recado: “se você se identifica com a área da tecnologia, se você entrar em um projeto como a Edumi, você vai conhecer muita gente, e elas chegarão em cargos altos algum dia, e poderão indicar você. A Edumi pode te ajudar com isso (networking)”.
Escrito por: Lêticia Lopes em 20/11/2022.